Com direito a golaço de Roger, elenco treina sem patrocínio e com numeração

Marcelinho Paraíba ganha a camisa 11, que era de Arouca, agora com a 18

Marcelinho Paraíba treina neste sábado no CT

No último treino do São Paulo antes do jogo deste domingo, às 17h, contra a Portuguesa , pelo Paulista , algumas novidades chamaram a atenção. O elenco trabalhou já com uniforme sem o patrocínio da LG. A parceria com a empresa de eletrônicos se encerrou na última sexta-feira. Além da camisa com a frente limpa, os jogadores já exibiram seus números para a temporada. O clube adota numeração fixa. Marcelinho Paraíba ganhou a 11, que era de Arouca, que agora tem a 18. Carlinhos Paraíba tem a 26, Xandão ficou com a 13, Leo Lima treinou com a 17 que era de Borges e que vai usar na Libertadores, mas vai estrear no Paulista com a 27, e André Luis recebeu a 4. Fernandinho, que operou o pé direito, será o camisa 12.

Leo Lima treina com camisa de frente limpa

Neste sábado, os jogadores se divertiram no rachão e viram uma jogada que mereceu reverência: Roger fez um gol de voleio, em uma quase bicicleta. A bola quicou e encobriu o goleiro Denis. Todos pararam o recreativo para aplaudir a obra prima do atacante, que marcou para o time de Rogério Ceni. A vitória foi da equipe do capitão por 4 a 1.

Henrique, que na última sexta sofreu uma cotovelada acidental de André Luis no treino e machucou a testa, treinou normalmente neste sábado, mas com uma bandagem em volta da cabeça.

Richarlyson sorri com possível interesse do Santos, mas quer ficar no São Paulo

Volante diz que último ano poderia ter sido melhor e promete evitar cartões

Richarlyson em ação no treino do São Paulo

Na última sexta-feira, o diretor de futebol do Santos , Pedro Luiz Nunes Conceição, revelou que Rodrigo Souto estava sendo sondado por outros clubes brasileiros, entre eles o São Paulo . E surgiram rumores sobre uma possível troca do jogador por Richarlyson, mas Peixe e Tricolor não confirmaram qualquer negociação. O volante são-paulino disse não ter sido procurado por ninguém sobre o assunto e garantiu que quer permanecer no atual clube, mas não fechou portas e demonstrou satisfação pela lembrança.

- Até agora ninguém falou nada comigo. Não estou sabendo e sigo feliz aqui, quero ficar. Mas se for bom para todo mundo vamos conversar. Fico feliz pelas especulações com o nome de um time grande como o Santos, mas meu pensamento está no São Paulo, que é o meu presente - explicou Richarlyson.

O volante aproveitou para fazer uma avaliação de como foi seu desempenho em 2009 e garantiu que esperava mais. Principalmente na parte disciplinar, pois amargou três expulsões e tomou duas vezes o terceiro cartão amarelo, fatores que renderam a ele algumas suspensões. Agora, ele quer mostrar que pode ter uma temporada bem melhor.

- As lesões e suspensões me atrapalharam muito. Mas passou, não adianta lamentar, tem que pensar em 2010, que está em pauta. Meu contrato acaba no fim desse ano, não fui procurado pela diretoria ainda, mas quero ganhar a Libertadores, que ainda não conquistei aqui - acrescentou.

A questão dos cartões realmente mexeu com Richarlyson, que chegou até a conversar com o técnico Ricardo Gomes e o auxiliar Milton Cruz sobre o assunto. O volante, que será titular neste domingo, contra a Portuguesa, no Morumbi, promete se controlar e não reclamar mais dos árbitros em campo.

- Em 2009 abusei nas faltas e recebi cartões por reclamação. Mesmo com a confiança do Ricardo tive tropeços e desfalquei o time em jogos importantes. Já conversei com eles que minhas advertências foram excessivas. Sei que posso melhorar na questão dos cartões por reclamação. Agora vou deixar para o capitão falar com o árbitro pois não adianta, ele não volta atrás nos lances. Tenho que ter paciência e tranquilidade em campo - ensinou Richarlyson.

Gomes mudará time a cada jogo e fará redução de elenco a partir de fevereiro

Contando com Diogo e Oscar, treinador tem hoje 33 atletas no grupo

Ricardo Gomes prefere elenco menor no futuro

Ricardo Gomes tem hoje um grupo com 33 jogadores, contando já com Oscar e Diogo, que estão na Justiça contra o São Paulo e não se apresentaram. Mas considera ideal um elenco com 26 atletas. Por enquanto, o treinador acha positivo ter mais opções, pois pretende testar as peças durante os primeiros jogos do Paulistão . Mas, no próximo mês, já promoverá a redução do grupo. O treinador quer ter a equipe ideal no dia 10 de fevereiro, na estreia pela Libertadores . Por isso fará muitos testes. Enfrentará a Portuguesa neste domingo, no Morumbi, com uma escalação. E vai encarar o Mirassol, na próxima quarta, com outra formação.

- Minha ideia é mudar muito de um jogo para o outro. Se eu pudesse mudar 11 em uma partida só eu mudaria, mas não é permitido (risos). Preciso fazer testes e tenho até o dia 10, quando começa a Libertadores. Não tem isso de time A e B, e sim a preocupação com a preparação - explicou o treinador.

Além de encontrar o time ideal, Gomes vai observar os jogadores neste início, principalmente os mais jovens, e ver quem continuará com a redução do grupo. Para ele, ter um elenco numeroso é ruim porque dá margem para criar desmotivação em alguns atletas.

- Teremos essa possibilidade de observação no início. Alguns jovens, por exemplo, podem ser emprestados. É o caso de outros jogadores. Ter um grupo com 26 jogadores é mais fácil, todos estarão motivados, sabendo que serão aproveitados. Com 33 atletas isso é mais complicado, o jogador saber que pode não jogar e puxa o elenco para baixo sem querer. No início é viável, mas depois não, corre o risco de alguém se dispersar. Em fevereiro já espero estar com o grupo reduzido - acrescentou o comandante.

Ceni pede que Oscar e Diogo pensem sobre ação: 'Dá tempo de voltar atrás'

Capitão faz elogios ao Tricolor e diz que Martorelli passou do ponto

Rogério Ceni falou pela primeira vez este ano com a imprensa, e aproveitou a entrevista para falar sobre os casos de Oscar e Diogo, que entraram na Justiça contra o São Paulo pedindo rompimento de contrato. O ídolo, que chegou ao Tricolor em 1990, fez um pedido aos garotos: que pensem bem no que estão fazendo, pois ainda é possível voltar atrás.

- É um assunto bem delicado. Sou de outra época, mas sou velho e antigo. Na minha época se fazia teste sem empresário e quando passava, era a maior felicidade do mundo. Gosto muito dos meninos e sei que em algum momento temos alguém que nos representa. Mas a palavra final é sempre nossa. Peço para pensarem no que estão fazendo. Jogar no exterior é um desejo de todos, mas primeiro é preciso fazer uma carreira aqui. Eles devem parar para pensar, ainda dá tempo de voltar atrás. Todo mundo erra - ressaltou o capitão.

Ceni ressaltou que nunca teve qualquer problema administrativo e contratual com o clube. E não criticou totalmente o papel do empresário, mas segue achando que qualquer decisão sempre tem que partir do atleta.

- O empresário é um empreendedor e vai procurar fazer dinheiro. O São Paulo pode até ter defeitos, mas tem muitas virtudes, e aqui a palavra se cumpre. Estou há 20 anos aqui e nunca houve um atraso de salário. O CT de Cotia tem mais recursos do que o nosso. Mover uma ação contra um clube sério e correto é grave, marca a carreira. Torço para que eles se apresentem e repensem. Achar lugar no mundo como esse para trabalhar é difícil - acrescentou o goleiro.

O camisa 1 são-paulino também comentou as declarações de Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato dos Atletas. O ex-goleiro falou até sobre o Tricolor ter coagido atletas para assinaturas de contrato. Ceni condenou a atitude de Martorelli.

- Gosto dele pelo pouco tempo que conversamos, mas passou do ponto quando falou do clube. É o presidente do meu sindicato, mas nunca presenciei coação aqui, ninguém nunca foi obrigado a assinar nada. As declarações foram excessivas. Não sei o que ele quer dizer com o São Paulo não ser 100%, Mas em matéria de ser correto, estou aqui há 20 anos e o clube sempre foi - completou.

Com a chegada dos reforços, Tricolor ganha novo fôlego nas bolas paradas

Rogério Ceni, Washington, Hernanes, Jorge Wagner, Leo Lima e Marcelinho Paraíba serão os encarregados das cobranças em 2010

As jogadas de bola parada estão cada vez mais em evidência no futebol. E o São Paulo começa a temporada 2010 com opções de sobra nesse fundamento. O time que já contava com Rogério Ceni, Jorge Wagner, Washington e Hernanes, ganhou os reforços de Leo Lima e Marcelinho Paraíba. Sem dúvida, uma artilharia pesada e que está pronta para aterrorizar os adversários.

No treino da última sexta-feira, os jogadores ficaram aproximadamente 45 minutos cobrando faltas. De todos os estilos: com mais força, mais colocada, de pé esquerdo, de pé direito, rasteira, no ângulo. E o aproveitamento foi muito bom. Marcelinho Paraíba e Jorge Wagner foram os que mais se destacaram. Veja ao lado o vídeo com algumas das cobranças efetuadas no treinamento

Opções não faltam para as faltas no Tricolor

Pelo lado direito do campo, os encarregados das batidas foram Marcelinho Paraíba e Jorge Wagner. Pelo lado esquerdo, quando a bola estava mais perto, Rogério Ceni e Hernanes arriscaram cobranças. Leo Lima, Washington e Jean foram opções para faltas de um pouco mais longe da área.

O técnico Ricardo Gomes falou sobre o exercício de cobranças de falta e destacou que ainda não havia trabalhado a bola parada com os jogadores este ano.

- Fiz esse trabalho por vários motivos. A bola parada pode decidir um jogo, e ainda não tínhamos trabalhado isso. Também testamos a bola aérea, Temos um time com estatura elevada e bons batedores e vamos tentar tirar vantagem disso na temporada - explicou o comandante.

O meia Marcelinho Paraíba espera que o treinamento feito já possa surtir efeito na partida deste domingo, quando o Tricolor estreia no Campeonato Paulista contra a Portuguesa, no Morumbi

- Foi a primeira vez que treinei falta depois da minha volta aos treinos e tive um aproveitamento muito bom. Se aparecer alguma chance domingo espero poder fazer um gol na estreia. A bola parada sempre pode decidir uma partida – afirmou o jogador.

São Paulo encerra contrato com a LG

Não houve acordo financeiro para renovação do acordo com a empresa coreana, que era patrocinadora do time do Morumbi desde abril de 2001

O São Paulo anunciou, na noite desta sexta-feira, o fim do contrato de patrocínio com a LG. A parceria com a empresa coreana começou em abril de 2001 e, no início do ano passado, chegou a ficar estremecida por divergência nos valores durante a negociação para a renovação do vínculo, que ocorreu por mais uma temporada. Porém, desta vez não houve acordo. A empresa chegou a oferecer R$ 24 milhões por ano por um contrato de duas temporadas, mas o presidente Juvenal Juvêncio disse que só fecharia negócio por R$ 30 milhões.

Como novos acordos não serão fechados até a próxima semana, o clube estreará contra a Portuguesa, neste domingo, no Morumbi, pelo Paulistão, com a camisa sem o símbolo da LG, levando apenas o logo da IPS (outra patrocinadora) na manga.

- A parceria foi muito boa para as duas partes, mas além da questão financeira, o São Paulo optou por buscar novos caminhos. Estamos em conversa com outras empresas e tudo será feito com muita tranquilidade durante este mês de janeiro. Enquanto isso, o time vai jogar com a camisa limpa - explicou Júlio Casares, vice de marketing do Tricolor. O dirigente, inclusive, disse que essa camisa limpa será colocada à venda. A ideia é que isso aconteça dentro de dez dias.

Segundo Casares, o clube já negocia com três empresas para acertar um novo contrato de patrocínio.

Nota oficial

"O São Paulo Futebol Clube oferece seus mais sinceros agradecimentos à LG Electronics pela longeva e bem sucedida parceria que chega ao fim nesta sexta-feira, 15 de janeiro de 2010. Iniciada em abril de 2001, a relação de patrocínio configurou-se, certamente, num dos mais bem sucedidos cases de marketing do futebol nacional nas últimas décadas.

Sem exagero, tal afirmação encontra total respaldo nos resultados mercadológicos e esportivos de ambas as instituições durante a extensa duração da parceria. Foi ao lado da LG que o São Paulo alcançou os resultados mais expressivos do futebol brasileiro na última década. Fazem parte das conquistas da parceria o Tricampeonato Mundial e da Libertadores da América, ambos em 2005, o TriHexacampeonato Brasileiro, em 2006, 2007 e 2008, além das vitórias no Supercampeonato Paulista de 2002, no Campeonato Paulista de 2005 e em importantes resultados das categorias de base.

Estejam certos de que a LG deixa um legado sólido no sentimento do torcedor são-paulino, que por muitos e muitos anos vinculará grandes conquistas do Clube a esta marca de renome mundial".

São Paulo mandará três jogos e o clássico com o Santos na Arena Barueri

Imprensa europeia fala em US$ 1,5 milhão para lateral ser liberado

Cicinho em ação com a camisa do Roma

Cicinho, que pertence ao Roma, segue tentando a liberação para poder jogar a temporada de 2010 no São Paulo . Mas a tendência é que o clube italiano só aceite ceder o jogador ao Tricolor se receber uma compensação financeira. A imprensa europeia fala em um valor em torno de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões). O time paulista não descarta pagar algo, mas não especula sobre valores.

- O São Paulo já se posicionou com o jogador e agora ele tenta a liberação. Vamos ver se superamos esses detalhes. Não recebemos informações oficiais sobre valores, mas vamos estudar, acho que conseguiremos nos entender com o Roma, pois temos boa relação. Por enquanto o atleta tem falado com o clube. Depois entraremos para conversar - explicou João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo.

O dirigente brinca com a fama que o Tricolor tem de não gostar de pagar para ter reforços. Para ele, o importante é que todos saiam ganhando no acerto: Roma, São Paulo e Cicinho. E sem custos para o clube paulista, é claro.

- Existe um dito popular que o São Paulo não põe a mão no bolso. Lamentavelmente não é verdade, seria ótimo ser campeão sem gastar. O São Paulo faz os desembolsos necessários dentro da política do clube e mantém a estabilidade. Acredito que não seja preciso gastar para o Cicinho vir. Se chegarmos a algum termo, a negociação será boa para todos. O Cicinho voltará ao convívio dos amigos e buscará títulos, o São Paulo é a melhor vitrine do futebol brasileiro, o que seria bom para o Roma. E para nós seria bom porque a torcida tem muito carinho pelo Cicinho - acrescentou o diretor.

No último contato com a imprensa brasileira, Cicinho esperava conseguir definir sua situação até o fim da última semana. Atualmente o jogador e seu empresário, Ricardo Sartri, estão incomunicáveis.

Implacável, São Paulo bate o Vitória e avança às oitavas na Copinha

Tricolor Paulista demora para abrir o placar, mas aplica quatro gols

Com uma campanha impecável na primeira fase, o São Paulo não encontrou nenhuma dificuldade para golear o Vitória por 4 a 0, na tarde desta terça-feira, no Estádio Alfredo Chiavegato, em Jaguariúna, pela segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Casimiro, Dener, Marcelinho e Lucas Gaúcho foram os autores dos gols. Com estes quatro, o Tricolor Paulista agora tem 19 marcados em quatro partidas, com média de 4,75 por jogo e nenhum sofrido ainda.

O São Paulo agora espera o vencedor da partida entre Guarani e Primeira Camisa, time administrado pelo zagueiro Roque Júnior, nesta quarta, às 16h (de Brasília), para conhecer seu adversário nas oitavas de final. Se passar por mais este confronto, pega Cruzeiro, Paraná, Inter de Limeira ou Campinas nas quartas.

Desde os primeiros minutos, ficou claro que desta vez o São Paulo iria encontrar um adversário mais complicado do que os da primeira fase. Ronieli chegou com perigo no primeiro minuto, mas o goleiro rubro-negro Weider fez boa defesa. Depois, o Leão se arriscou na frente. Léo bateu de longe mandando a bola rente à trave. O São Paulo chegou bem aos 18, com Lucas Gaúcho cabeceando para fora. O Vitória respondeu com Arthur Maia rolando para Lucas finalizar com força pela linha de fundo.

O time paulista começou a se soltar mais a partir do fim da etapa inicial. Aos 34, o Tricolor desperdiçou grande oportunidade em contra-ataque. Felipe Aguaí roubou a bola no meio-campo, mas, no passe para Lucas Gaúcho, a defesa baiana fez o desarme. E aos 41, Ronieli cruzou e obrigou o goleiro a espalmar para fora da área, com perigo.

O intervalo não esfriou o bom fim de primeiro tempo são-paulino. Logo de cara, Jeferson acertou uma bomba, que o goleiro Weider botou para escanteio. Até que aos 12, após ótimo cruzamento de Jeferson pela direita, Casimiro apareceu na área com oportunismo e cabeceou forte para finalmente abrir o placar.

Se o primeiro gol demorou, os outros não tardaram a vir. Aos 39, Dener, que acabara de entrar, recebeu bom passe de Willian e tocou na saída do goleiro. Um minuto depois, o time são-paulino roubou a bola no meio, e Marcelinho driblou um zagueiro antes de concluir para marcar o terceiro. E a dois minutos do fim, o artilheiro Lucas Gaúcho recebeu de Zé Vítor e completou o placar.

Com Marcelinho e Leo nos planos contra Lusa, Gomes usa início para acertar time

Treinador quer ver equipe voando na estreia pela Libertadores, no dia 10

Marcelinho Paraíba pronto para a estreia

Ricardo Gomes está preparando o time do São Paulo para a estreia no Paulistão , neste domingo, contra a Portuguesa , no Morumbi. E adianta que Marcelinho Paraíba e Leo Lima devem ser titulares neste duelo. Mas o treinador já está pensando no primeiro jogo do Tricolor na Libertadores , no dia 10 de fevereiro, em casa, contra um time mexicano ainda indefinido. E, para chegar nesta data com a equipe voando, vai usar os sete jogos do Estadual até este dia para arrumar a casa.

- Tudo o que está sendo feito é para estar no dia 10 em uma melhor condição. O Paulista, além de dar espaço aos novos jogadores, já prepara o time para a Libertadores. A partir daí a fase de preparação já está feita e poderemos entrar forte nas duas competições - explicou o comandante, que qer dar ritmo de jogo e observar os jogadores neste início de competição estadual.

No primeiro coletivo, Gomes escalou o São Paulo no 4-4-2, com Marcelinho e Leo escalados, ajudando Dagoberto e Washington no ataque. O treinador considera Marcelinho um atacante, mas este atuou como meia durante a atividade. A ideia do comandante é conseguir fazer o Tricolor perder o costume de só jogar no 3-5-2, principalmente porque precisará de um time mais equilibrado na Libertadores.

- Hoje é diferente de quando eu cheguei, pois temos tempo para trabalhar o 4-4-2 e se não der certo e temos a fuga para o 3-5-2. Acho que com as contratações temos a possibilidade de montar um time mais equilibrado. Na Libertadores vamos encontrar adversários que jogam de forma completamente diferente e não dá para ficarmos presos ao esquema com três zagueiros - justificou.

Apesar de usar o início do Paulista para acertar a equipe, Gomes sabe que o torcedor não quer saber: só aceita a vitória. Por isso ressalta a responsabilidade do time de vencer a Portuguesa.

- O São Paulo entra em campo e tem que mostrar já no primeiro jogo que vai dar alegrias ao torcedor no ano. Tem que mostrar a cara em pelo menos 15, 25 minutos. Teremos três competições duras: o Paulista que é muito forte, a Libertadores que dispensa comentários e o Brasileiro. Não dá para escolher nenhuma.

Incógnita no interior faz Mano projetar Paulistão dominado pelos grandes

Atual campeão, técnico do Corinthians acredita que os protagonistas serão novamente os maiores clubes do estado. Estreia é contra o Monte Azul

O Corinthians estreia no Campeonato Paulista no domingo, às 17h, contra o Monte Azul, em Ribeirão Preto. Atual campeão, o Timão se prepara para novamente disputar o título contra os seus principais rivais: Palmeiras, Santos e São Paulo. Assim como foi no ano passado, Mano Menezes não acredita que haja uma surpresa do interior.

- Os principais adversários são os tradicionais grandes clubes que sempre investem mais e têm mais condições de brigar pelo título. Não sabemos o potencial de cada equipe do interior – declarou o comandante da equipe do Parque São Jorge.

Em 2009, às semifinais, chegaram Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras. O Timão eliminou o Tricolor com duas vitórias, assim como o Peixe despachou o Verdão. Na decisão, com show de Ronaldo, o Corinthians bateu o Santos na Vila Belmiro e depois assegurou o título com um empate por 1 a 1 no Pacaembu.

Para o ano do centenário, a diretoria alvinegra fez sete contratações. A principal delas foi Roberto Carlos, apresentado diante de aproximadamente 6 mil corintianos. Além dele chegaram ao clube Tcheco, Danilo, Ralf, Iarley, Moacir e Leandro Castán. Esses dois últimos ainda não foram apresentados oficialmente, mas já treinam em Itu.

Nesta quarta-feira, no Pacaembu, o Corinthians tem o seu primeiro teste na temporada: o amistoso contra os argentinos do Huracán. A partida marcará uma das despedidas do meia Marcelinho Carioca, o Senhor Centenário do clube.

Em nota, Guiñazu diz que não cometeu falha em negociação com o São Paulo

Argentino afirma que não pediu desculpas à diretoria do Inter e diz que sempre conduziu sua vida, dentro e fora de campo, com honra

Guiñazu recebe carinho da torcida do Inter em Bento Gonçalves

A polêmica envolvendo o Inter, o São Paulo e o argentino Guiñazu segue dando pano para manga. Tanto que o jogador divulgou nesta segunda, em seu site oficial (www.chologuinazu5.com.br), um comunicado no qual trata do interesse do clube paulista em seu futebol e das ações que tomou desde que assinou uma procuração autorizando o agente Fabiano Ventura a ouvir a proposta da equipe do Morumbi. No comunicado, o capitão do Inter volta a paparicar a torcida colorada e diz que não cometeu falhas na negociação, tampouco pediu desculpas à diretoria do clube gaúcho. Confira a íntegra da carta do argentino:

”Hola, nação colorada

Gostaria de dizer, em poucas palavras, que sou muito grato e agradecido por ter uma torcida espetacular, um clube campeão, e por esta torcida tenho dado meu suor e literalmente o meu sangue nos últimos dois anos e meio.

Quero esclarecer, com as minhas próprias palavras, o que foi lançado nos jornais e sites recentemente, pois não concedi entrevista alguma a nenhum veículo de comunicação.

Sou atleta e, no mercado de futebol, todos excelentes e premiados atletas são procurados por clubes e empresários diariamente. Esta é a verdade.

Não tenho compromisso assinado com nenhum empresário ou procurador para falar em meu nome como aconteceu nos últimos dias. Nunca tive em toda minha carreira. Todas as minhas transferências foram feitas por intermediários.

Não liguei para dirigente algum do Internacional ou repórter para pedir desculpas, pois não cometi falha alguma, como alguns escreveram.

Antes de sair de férias com minha família, fui procurado por alguns dirigentes e procuradores acenando com oportunidades e desafios novos para minha carreira. Sendo assim, firmei autorização para o Sr. Fabiano Ventura para receber formalmente eventual proposta de trabalho e encaminhar com todo respeito à direção colorada, que é proprietária dos meus direitos federativos. Este é o dever de um atleta quando recebe alguma proposta: repassar aos seus imediatos para poderem avaliar se serve ou não de comum acordo entre as duas partes (atleta e clube).

Desejos a todos colorados um maravilhoso ano novo e que em 2010 possamos conquistar todos os títulos possíveis, com muita raça, suor, transpiração de vencedor e honra, pois é desta forma que conduzo a minha vida dentro e fora dos gramados.

Atenciosamente,

Pablo Horacio Guiñazu”

O Inter já afirmou, repetidas vezes, que não negociará Guiñazu sob hipótese alguma. Há uma incorreção no comunicado, sobre ele não ter concedido entrevistas. O jogador, em Bento Gonçalves, já deu duas coletivas. Antes, em Porto Alegre, também havia falado.

Washington marca três gols e se destaca no coletivo realizado no CT de Cotia

Atacante alternou entre o time titular e o reserva no treino comandado por Ricardo Gomes nesta quarta-feira, no local que abriga atletas da base

Washington mostrou que está com o faro de gols apurado

O São Paulo mudou de ares e realizou na manhã desta quarta-feira, no CT de Cotia, mais um coletivo como preparação para a estreia da equipe no Campeonato Paulista , que acontecerá no próximo domingo, contra a Portuguesa , no estádio do Morumbi. Debaixo de um sol fortíssimo, os reservas venceram os titulares por 3 a 1. O destaque foi Washington, que marcou três gols. Na primeira parte, ele anotou para os titulares. Depois foi para a equipe reserva, para a entrada de Carlinhos Paraíba, e fez outros dois.

O técnico Ricardo Gomes repetiu o esquema tático com dois zagueiros, que foi utilizado no último sábado. Os titulares jogaram com: Rogério Ceni; Jean, Renato Silva, Miranda e Jorge Wagner; Zé Luis, Hernanes, Léo Lima e Marcelinho Paraíba; Dagoberto e Washington. Os reservas foram escalados com: Bosco; Aislan, André Luis e Xandão; Wagner Diniz, González, Arouca, Carlinhos Paraíba e Junior Cesar; Sérgio Mota e Marlos.

Em relação ao time que havia disputado o primeiro coletivo, no último final de semana, ocorreram duas mudanças. Na defesa, Miranda não treinou. O zagueiro foi dispensado porque seu filho, Lucas, nasceu no início da manhã. Renato Silva formou dupla de zaga com André Dias. No meio-campo, Richarlyson fez um trabalho de fortalecimento muscular e foi substituído por Zé Luis.

Washington abriu o marcador no coletivo ainda no primeiro, após receber passe açucarado de Dagoberto. Marlos empatou para os reservas. No segundo tempo, Washington reforçou o time reserva para que Ricardo Gomes trabalhe com o time sem referência na área. Carlinhos Paraíba entrou e Marcelinho Paraíba foi avançado para o ataque. E o camisa 9 deixou sua marca novamente duas vezes.

Gomes prefere improvisar laterais, mas Junior Cesar diz que não desanima

Ala esquerdo garante que pode jogar bem no 4-4-2 e espera chance

Junior Cesar em ação no treino do São Paulo

Ricardo Gomes escalou o São Paulo no primeiro coletivo do ano com Jean improvisado na lateral direita e Jorge Wagner na esquerda. Junior Cesar, que no ano passado jogou quase todas as partidas do Brasileiro pela esquerda, mas perdeu a posição na última rodada, terá que lutar mais para recuperar a vaga na equipe. Ainda mas porque o treinador explicou que optou por jogadores de mais força na marcação para jogar no 4-4-2.

- Jean e Jorge ajudam a fechar espaços e marcar. Se eu tivesse dois laterais com essas características aqui não teria que fazer isso. O Junior e o Adrián (González) são mais ofensivos, jogam soltos, tem outras características - explicou o treinador.

Apesar das palavras do comandante, Junior Cesar não desanima. No Fluminense, já viveu situação parecida em um início de temporada com a chegada de Gustavo Nery. Mas recuperou a posição. Agora vai trabalhar para isso no Tricolor Paulista.

- O São Paulo tem um grupo muito qualificado e preciso respeitar a decisão do treinador. Até porque fui um dos que mais jogaram no ano passado, não tenho direito de reclamar. Nunca me senti titular, a cada dia tem que buscar o espaço e vou lutar. Não importa como será o início, e sim o final. Estou tranquilo e sei da minha qualidade - ressaltou Junior Cesar.

Apesar de Gomes considerar que precisa de jogadores de mais marcação nas laterais por conta do 4-4-2, Junior garante que sabe jogar bem também neste esquema. Ele aprendeu a atuar assim no Fluminense e oferece seus serviços ao comandante.

- Eu sempre joguei de lateral no Fluminense no 4-4-2, não tenho problema algum em atuar assim. Ano passado me senti à vontade no 3-5-2 aqui e estou pronto para acatar o que ele pedir - acrescentou o atleta.

Gomes anunciou que usará os sete jogos do Paulistão antes do início da Libertadores (dia 10 de fevereiro) para ajustar o time e dar oportunidades a todos. Junior Cesar vibrou com a informação.

- Acho que só o fato de ter a oportunidade de jogar já é ótimo e tenho que aproveitar. Muitas vezes as chances são únicas. Cabe a mim o esforço total para corresponder - completou o lateral.

Após ficar no Tricolor, André Dias espera ser valorizado na renovação de contrato

Dagoberto, que também recebeu oferta em dezembro, não descarta saída

André Dias em ação no treino do São Paulo

No fim do último ano, André Dias esteve bem perto de deixar o São Paulo . Uma proposta do Lazio de 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 6,4 milhões na época) chegou para o clube paulista, mas este não o liberou. O zagueiro estranhou, já que tem contrato somente até 31 de dezembro de 2010 e está com 30 anos. Agora quer ser valorizado em uma possível renovação com o Tricolor.

- Eu particularmente pensei que sairia, até pela minha idade e pelo tempo de contrato e valor. Mas o São Paulo não aceitou. Eu tinha dito bem antes da proposta que queria renovar e encerrar a carreira aqui, e isso não mudou. Só espero que o São Paulo mantenha o reconhecimento que teve ao não me liberar e me valorize no fim do contrato também - ressaltou o zagueiro.

Além de André, outro que foi sondado e não deixou o Tricolor foi Dagoberto. O atacante tinha uma oferta do Bayern de Munique que não se concretizou. Mas isso não significa que ele ainda não possa sair até o fim da janela, no término de janeiro.

- Houve conversas, meus empresários passaram que já teria algo e até falaram com o São Paulo. Tem um mês de janela ainda. Especular é normal, fiz um ano bom, mas não há nada de concreto. Está tudo em aberto porque tem a janela e qualquer um pode sair - explicou o atacante, sem descartar uma possível saída do clube paulista.

Hernanes e Miranda também foram alvos de outros times da Europa na última janela. Mesmo não tendo propostas atuais pela dupla, Ricardo Gomes não fica tranquilo de que ninguém sairá agora.

- Nos preparamos para perder alguém sim, mas essa janela da Europa fica quente mesmo nos últimos dias. Vamos aguardar o desfecho - resumiu o comandante.

Por direito de arena, seis ex-jogadores entram na Justiça contra o São Paulo

Fabão, Ramalho, Lenílson, Leandro, Aloísio e Diego Tardelli querem porcentagem relativa ao direito de transmissão das partidas

Além dos garotos que resolveram entrar na Justiça contra o São Paulo, o clube do Morumbi também está sofrendo com ações impetradas por ex-jogadores. Seis atletas que tiveram passagens pelo Tricolor entraram com uma ação requisitando o pagamento atrasado relativo ao direito de arena. São eles: o zagueiro Fabão, o volante Ramalho, o meia Lenílson e os atacantes Leandro, Aloísio e Diego Tardelli.

O direito de arena é uma verba que os clubes têm de repassar ao Sindicato dos Atletas relativa ao pagamento recebido dos direitos de transmissão da TV. A Lei Pelé estabelece que a porcentagem é de 20%. Mas, após um acordo entre o Sindicato e os clubes, esse valor caiu para 5%, que foi pago normalmente. O que esses jogadores buscam é o correspondente aos 15% restantes.

- Essa é uma questão complexa e que ainda vai dar muito pano para a manga. Isso não é um problema só do São Paulo. Todos os clubes estão sofrendo com isso – avisou o gerente jurídico do clube, Edgar Galvão.

Por direito de arena, seis ex-jogadores entram na Justiça contra o São Paulo

Fabão, Ramalho, Lenílson, Leandro, Aloísio e Diego Tardelli querem porcentagem relativa ao direito de transmissão das partidas

Além dos garotos que resolveram entrar na Justiça contra o São Paulo, o clube do Morumbi também está sofrendo com ações impetradas por ex-jogadores. Seis atletas que tiveram passagens pelo Tricolor entraram com uma ação requisitando o pagamento atrasado relativo ao direito de arena. São eles: o zagueiro Fabão, o volante Ramalho, o meia Lenílson e os atacantes Leandro, Aloísio e Diego Tardelli.

O direito de arena é uma verba que os clubes têm de repassar ao Sindicato dos Atletas relativa ao pagamento recebido dos direitos de transmissão da TV. A Lei Pelé estabelece que a porcentagem é de 20%. Mas, após um acordo entre o Sindicato e os clubes, esse valor caiu para 5%, que foi pago normalmente. O que esses jogadores buscam é o correspondente aos 15% restantes.

- Essa é uma questão complexa e que ainda vai dar muito pano para a manga. Isso não é um problema só do São Paulo. Todos os clubes estão sofrendo com isso – avisou o gerente jurídico do clube, Edgar Galvão.

FOTOS: Tricolor apresenta novo ônibus para jogadores

Meio-campista Hernanes brinca e vira 'motorista'

Washington posa diante do novo ônibus que vai ser usados pelos jogadores do São Paulo

Hernanes brincou e assumiu o comando do veículo, fingindo estar o dirigindo